A palavra restauração não é muito utilizada na Bíblia e nem tampouco é utilizada para especificar sobre a obra de salvação realizada por Jesus; até porque restaurar significa trazer de volta a beleza ou condição outrora perdida. A bem da verdade, toda a condição humana é vivida a partir da experiência do pecado, pois, a Bíblia não menciona ato algum de Adão e Eva antes do pecado. Contudo, ao usar a palavra restauração, o fazemos na mesma perspectiva do conceito de “qualidade” de alguma coisa ou “bem estar” das pessoas.
Nesse sentido, restauração dá o sentido de resgatar ou trazer de volta aquilo que antes se possuía. Então, ao falamos do bem estar das pessoas, pensamos em saúde, paz, alegria, segurança, sustento material, esperança etc. De tudo isso, e mediante várias evidências bíblicas, Jesus é fonte absoluta. Há dezenas de passagens onde Jesus realizou restauração da saúde de pessoas, inclusive, num caso específico, até daquela mulher desenganada pelo recurso da medicina. Jesus restaurou a paz quando libertou aquele jovem possesso, que se atirava no fogo e na água; Jesus trouxe alegria à família de Lázaro quando o ressuscitou dos mortos; Jesus trouxe segurança aos seus discípulos quando acalmou a tempestade em alto mar; Jesus trouxe sustento material quando multiplicou os peixes e pães alimentando imensa multidão; e Jesus trouxe esperança quando, ao vencer a morte, ressuscitou e aparecendo aos seus discípulos anunciou a sua promessa de voltar e consumar eternamente o seu reino. Desse modo, crer e viver a experiência da fé dá-nos a habilitação de participarmos efusivamente da graça de Jesus, que é fonte inesgotável de restauração. Somente em Jesus temos oportunidade de restaurar todos os nossos ideais e bem estar. Em Jesus podemos restaurar nossos sonhos, nossa alegria, nossa esperança, nossa família, nosso emprego, nossos bens e, principalmente, restaurar nossa condição de filhos amados de Deus.
Ao vivermos a experiência maravilhosa da fé em Jesus, damos início ao processo ininterrupto do cuidado de Deus sobre nossas vidas. A Bíblia diz que quando passamos pela experiência de conversão, somos selados pelo Espírito Santo e nos tornamos propriedade exclusiva de Deus; e é por isso que Deus nos diz em sua Palavra que somos a “menina de seus olhos”, que somos seu “tesouro particular”; e como prova desse amor e graça incondicionais de Deus sobre nós, Ele veio diretamente ao nosso encontro por meio de Jesus Cristo, e um de seus nomes é Emanuel, que quer dizer: Deus conosco.
Então, precisamos aprender a nos dispor dessa fonte absoluta de restauração que é Jesus Cristo. Ele mesmo nos faz ininterruptamente o convite: Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei, Mt 11.28. Precisamos confiar, entregar e submeter tudo o que somos e que temos (não coisas, mas situações) ao nosso Senhor Jesus, porque só ele é fonte de restauração. Se nosso problema é familiar, vamos aproveitar o convite e apresentar nossa família para ser restaurada em Jesus; se é enfermidade, ou decepção, frustração, perdas materiais... Seja qual for a situação, vamos submeter à fonte de toda restauração, que atende em todo tempo pelo nome de Jesus Cristo.
Portanto, não hesitemos mais, não retardemos e nem tampouco gastemos mais tempo, esforço e dinheiro à procura de soluções paliativas. Vamos logo direto à fonte inesgotável que é Jesus. Porque ele é nosso supremo pastor; e ele mesmo nos diz que conhece a cada uma de suas ovelhas, chamando cada qual pelo nome. Isto sugere intimidade, comunhão. Jesus deseja ser íntimo de cada um de nós. E não há melhor forma de adquirirmos intimidade com Jesus senão por meio da fé e de seu respectivo exercício que é a oração. Pare de sofrer! Dê um passo de fé, confie e busque junto à fonte de restauração, a bênção que Jesus tem reservada para você. Seja mais um a engrossar a fileira daqueles que, sem hesitar, obtiveram a promessa e conseqüentemente a bênção, porque confiou de todo coração, naquele que é o Senhor dos senhores, o Deus dos deuses, o Médico dos médicos. Assim,... Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, Hb 4.7.
Rev. Adilson de Souza Filho