03/08/2010
Medo de não ter leite, de sentir dor, de ter fissuras no seio. A amamentação é um momento de cumplicidade entre mãe e filho, mas não são poucas as inseguranças que as mulheres sentem, principalmente no início da prática. Os temores são naturais, mas, nem por isso, irão se concretizar.
Para destacar a importância, esclarecer sobre o assunto e incentivar o aleitamento materno foi criada a Semana Mundial da Amamentação, de 01 a 07 de agosto.
"Não ter leite ou ter leite 'fraco' são medos infundados. Toda mulher é capaz de amamentar e todo leite é de qualidade. Já a dor e as fissuras são intercorrências não obrigatórias. Na mulher que é bem orientada, estes problemas não ocorrem", explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do International Board Certified Lactation Consultants (IBCLCs).
“As mamas são preparadas naturalmente durante a gestação e o que faz produzir leite é o bebê sugar as mamas - quanto mais suga, mais leite”.
Apesar de 96,4% das mães brasileiras afirmarem que as crianças foram amamentadas pelo menos uma vez, a exclusividade desse alimento em bebês com até seis meses de vida alcança 40% das crianças, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A recomendação do órgão é a amamentação exclusiva até os seis meses e continuada até 2 anos ou mais.
O aleitamento deve ocorrer na primeira hora após o nascimento. O primeiro leite é o colostro, rico em anticorpos. Estatísticas apontam que cerca de sete mil mortes de bebês até o primeiro ano de vida no Brasil poderiam ser evitadas com a amamentação na primeira hora após o parto.
Uma das principais dificuldades na amamentação é quando o bebê não suga ou tem a sucção fraca. Para resolver a questão a mãe deve estimular a mama regularmente, no mínimo cinco vezes ao dia, por meio de ordenha manual ou por bomba de sucção. Isso garantirá a produção do leite. "As mamas são preparadas naturalmente durante a gestação e o que faz produzir leite é o bebê sugar as mamas - quanto mais suga, mais leite", explica Marcus Renato.
Muitas vezes os bebês resistem à amamentação devido ao uso de bicos artificiais ou chupetas, Às vezes a criança também sente dor quando é posicionada para mamar. De acordo com cartilha distribuída pelo Ministério da Saúde, a solução para esses casos é manter a calma, suspender o uso de bicos e chupetas e insistir nas mamadas por alguns minutos cada vez.
A recomendação funcionou com a psicóloga Tania Mara. Sua segunda filha resistiu para "pegar" no peito. Depois de consultar um pediatra,decidiu tirar a chupeta e, pouco a pouco, a criança foi se acostumando. "Mas tive que insistir", lembra.
Fonte: http://msn.bolsademulher.com/familia/amamentacao_sem_complicacao-90993.html
Contribuição do irmão Rogério.
Um comentário:
Olá, vale ressaltar que a amamentação além de sua importancia em alimentar e proteger o bebê, traz uma forte aproximação e intimidade entre mãe e bebê.
Não há coisa mais linda do que o momento da amamentação onde vemos a fragilidade e incapacidade de um bebê em se alimentar e de sua protetora, que o alimenta e o protege de qualquer mal.
Assim é DEUS para conosco, que nos coloca em seus braços, nos amamenta com o leite espiritual e nos protege do mal.
Sem Ele, somos como um bebê, incapazes de sobreviver e de vencer os obstáculos da vida!
Pense nisso!
Graça e paz!
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