Composição: João Alexandre
De longe se vê sua imagem,
Sua tatuagem, seu jeito de andar
Olhar de menina, corpo de mulher
Pros homens um vício qualquer.
Sem eira nem beira de qualquer maneira
Se esconde entre brincos, colares e anéis
Escrava da sorte de esquinas cruéis.
Conhece os normais e os doentes
De tão diferentes parecem iguais
Pois pagam seu preço, desfrutam seu corpo
Confundem prazer com amor
No seu dia-a-dia, a mesma agonia
Vender pra ganhar, pra chorar, pra sofrer
Contrariando a vida, pra aos poucos morrer.
Você tem um preço mais alto,
E Deus lá do alto um dia já pagou
Desceu de sua glória, morreu numa cruz
Pra levar de uma vez suas lágrimas
O amor mais sincero, a paz sem limites
E em meio às tristezas, promessas fiéis
É Cristo em sua vida quebrando os cordéis
Pra te dar vida livre de esquinas cruéis
Vem arrependida viver a seus pés.
Existe um Deus que te ama de verdade, que quer mudar a sua vida, sarar as suas feridas, que realmente se importa com a sua vida e que chora ao ver o seu sofrimento.
Troque as esquinas cruéis pela paz que só o Senhor Jesus pode lhe dar.
Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
I Coríntios 6: 18-20
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